Revolta de caráter liberal iniciada em Olinda(PE) no ano de 1848 e durou até 1850. Começou no dia 07 de novembro de 1848 quando os amotinados se deslocaram para o interior, foram para o norte, de onde partiram para Igarassu e Goiana.
Procuravam a área de influência de senhores de engenho liberais, como Manuel Pereira de Morais. Seu apoio fez com que no início o conflito ficasse conhecido por "guerra do Morais". Enquanto isso, a disputa de espaço na imprensa se acirrava com os artigos de general Abreu e Lima, o famoso general das massas, em ataques ao governo e as novas autoridades "guabirus".
General Abreu e Lima (Fundação Joaquim Nabuco) |
Quando Herculano Ferreira Pena foi substituído, na Presidência da Província, por Manoel Vieira Tosta, foi intensificada a repressão aos liberais. Nessa ocasião, os deputados da "praia", liderados pelo desembargador Joaquim Nunes Machado, retornaram ao Recife, esperançosos de obter uma conciliação e a cessação da luta. Vieira Tostão, porém, mostrou-se intransigente, o que forçou a elite intelectual da praia a lançar um manifesto, no dia 25 de novembro, começando a parte mais intensa do movimento revolucionário.
Além desse aspecto de disputa política entre as elites, a praieira também foi um movimento de mobilização popular. Foi marcante nesse movimento os ideais do socialismo utópico. Apesar das condições dos revoltosos, depois conseguiram a anistia e retornaram a carreira política.
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